terça-feira, 7 de junho de 2011

Aprovada operação de crédito externo para modernização de aviões da FAB




Um projeto militar da década de 80 está sendo retomado: a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (7) operação de crédito externo no valor de 85 milhões de euros, entre o Brasil e um consórcio formado pelos bancos BNP Paribas e Hapoalim, para modernização de 43 aeronaves AMX, que no Brasil se chamam A-1. A matéria segue em regime de urgência para exame do Plenário do Senado.
Esses aviões de ataque equipam a Força Aérea Brasileira como resultado de um acordo assinado em 27 de março de 1981 entre os governos brasileiro e italiano, com a participação da Embraer, que na época era uma empresa estatal.
O primeiro protótipo voou em 15 de maio de 1984 e, durante o quinto vôo, caiu, matando o piloto. A produção em série foi iniciada na metade de 1986, com os primeiros exemplares entregues à Força Aérea Italiana e à Força Aérea Brasileira em 1989. Desde então, cerca de 200 AMXs foram construídos.
Em 1999, os esquadrões italianos de AMX realizaram 252 missões de combate sobre o Kosovo, como parte da operação das Forças Aliadas, sem nenhuma aeronave perdida.
Problemas
Como sócio minoritário no projeto, o Brasil teve problemas na assistência técnica e nos custos de reparos desses aviões de combate, mas adotou soluções tecnológicas que agora dispensam a dependência de fornecedores externos.
As aeronaves modernizadas receberão o nome de A-1M. Para esse novo empreendimento, a Força Aérea Brasileira recorreu ao apoio da empresa israelense Elbit, com sede em Haifa.
O empréstimo aprovado pela CAE corresponde a 85% do valor do projeto, de US$ 187,43 milhões. O Tesouro Nacional vai desembolsar US$ 20,46 milhões, referentes aos restantes 15%.

fonte: 
Djalba Lima / Agência Senado

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