sábado, 2 de julho de 2011

Bebê indígena com risco de morte é resgatada pela FAB e se recupera após cirurgia

Ela ainda não tem nome. Pela tradição da tribo xavante em que vive, no interior do Mato Grosso, quem decide como vai se chamar uma criança é apenas o avô paterno. O que se passou na sua primeira semana no mundo poderia ser definido como “vitória”. Ela nasceu com uma doença chamada de gastrosquise, que é um problema de má formação fetal em que as alças intestinais ficam fora da cavidade abdominal. Após uma cirurgia de mais de duas horas de duração no Hospital Regional da Asa Sul, em Brasília, a criança se recupera bem. Final feliz que, segundo os especialistas, só ocorreu por causa da agilidade no transporte da pequena paciente. “Estou muito feliz e agradeço por salvarem a minha filha”, disse o pai Ademir Rudzé Tsireptewe (na foto ao lado).
Ouça reportagem veiculada na Força Aérea FM
Tudo aconteceu no dia 24 de junho. Depois de algumas horas de vida, a Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionada para transportar a bebê da cidade de Barra do Garça para a capital federal. “No contato com a mãe, uma menina de 13 anos de idade, ela se mostrou esperançosa e sabia que o trabalho de todo o grupo faria a diferença”, explicou o Tenente Coronel Ronaldo Venâncio, comandante da aeronave C-99 da Força Aérea Brasileira, que realizou a missão.
O avião, equipado como UTI aérea, contou com profissionais de saúde do Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB). “Era uma situação grave. Precisa ser corrigido nas primeiras horas de vida. Se não fosse transportada, teria o risco de morrer devido à infecção. Ela foi transportada com oxigênio inalatório e compressas”, disse a Tenente Médica Cristine Gomes.
A diretora do HRAS ratifica a informação da militar. “Esse transporte da Força Aérea foi fundamental para a criança. Se fosse mais tarde, não teríamos o prognóstico que temos hoje”. A bebê deve ficar pelo menos mais um mês na unidade de saúde em Brasília. “Na tribo, ela terá o nome e o futuro”, alegra-se o pai. 
Fonte: Agência Força Aérea

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7524

sábado, 18 de junho de 2011

VACINAÇÃO – “Operação Gota” imuniza comunidades em locais de difícil acesso

Missão disponibiliza 15 tipos de vacinas. Ouça reportagem veiculada pela Força Aérea FM



Cerca de quatro mil brasileiros, de pelo menos 30 comunidades rurais, ribeirinhas e indígenas, que moram em locais de difícil acesso, deverão ser vacinados até o próximo domingo (dia 18), por meio da Operação Gota, parceria entre Ministério da Saúde e da Força Aérea Brasileira. Trata-se de uma ação de multivacinação que leva as 15 vacinas existentes nos calendários nacionais de imunização incluindo a campanha contra a poliomielite. As equipes de saúde no Amazonas são transportadas em helicóptero H-60 BlackHawk da FAB. As equipes atuam há 10 dias percorrendo lugarejos a partir da cidade de Tefé, a cerca de 520 quilômetros de Manaus.
Ouça reportagem veiculada na Força Aérea FM

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues, ressalta a importância da parceria para que, com a meta de chegar aos locais mais distantes, 100% da população tenham acesso à imunização. “É uma oportunidade que temos de levar às vacinas a lugares de difícil acesso e garantir que crianças e mesmo a população adulta possam completar sua carteira de vacinação”.

Em Tefé, a enfermeira Naiara Maksoud, que está no grupo de trabalho, aponta que a ação conjunta possibilita vencer as dificuldades. “A maior parte dessas comunidades é inacessível por terra. O transporte por via fluvial demora, às vezes, 15 a 20 dias. O helicóptero torna viável imunizar tanta gente”, explica a enfermeira Naiara Maksoud, da Secretaria de Saúde, que trabalha em Tefé. “Falamos de uma realidade de crianças que nunca foram vacinadas ou viram um médico na vida”, salienta a enfermeira.

O planejamento é realizado de forma minuciosa. Tanto pelo pessoal de saúde quanto pelas tripulações da FAB a fim de atender o maior número de pessoas. Para atender alguns lugares, os profissionais de saúde precisam caminhar porque não há qualquer espaço nem para pouso de helicóptero.

O Tenente-Aviador Jefferson Martinez, do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV), explica que o pouso acontece em geral em campos de futebol ou qualquer outro espaço onde caiba o helicóptero. “Estamos há duas semanas trabalhando o dia inteiro e é uma missão muito gratificante para todos nós. As pessoas agradecem nossa presença e ficamos muito satisfeitos em poder ajudar.

Operação Gota - Esta ação de multivacinação, segundo o Ministério da Saúde, que acontece, desde 1993, em áreas de difícil acesso. Parceria entre o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) e o Ministério da Saúde, através da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunização, garante que as populações rurais e indígenas residentes nas áreas mais remotas do Brasil, tenham acesso ao Calendário Básico de Vacinação e ao Calendário de Vacinação para os Povos Indígenas.

A ação de multivacinação leva as 15 vacinas existentes nos calendários nacionais de imunização incluindo: BCG, Hepatite B, Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, meningite), Poliomielite, Rota Vírus, Febre Amarela, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) Dupla Adulto (difteria e tétano), Tríplice Bacteriana (difteria tétano e coqueluche), Meningocócica C, Pneumocócica 10 valente, Influenza, Pneumocócica 23, Varicela e Pentavalente (estas três últimas apenas para a população indígena).

O Ministério da Saúde informou que, prioritariamente, atende localidades sem rodovia ou hidrovia, em que os profissionais de saúde levam mais de 15 dias de barco para acessar, além de regiões sem acesso aos serviços de saúde por mais de seis meses no ano. Outras áreas são aquelas onde existam barreiras naturais que coloquem em risco a vida ou integridade física dos profissionais ao transpô-las e locais de floresta que exijam que os profissionais de saúde fiquem incomunicáveis por mais de quatro dias consecutivos.
Fonte: Agência Força Aérea

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aprovada operação de crédito externo para modernização de aviões da FAB




Um projeto militar da década de 80 está sendo retomado: a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (7) operação de crédito externo no valor de 85 milhões de euros, entre o Brasil e um consórcio formado pelos bancos BNP Paribas e Hapoalim, para modernização de 43 aeronaves AMX, que no Brasil se chamam A-1. A matéria segue em regime de urgência para exame do Plenário do Senado.
Esses aviões de ataque equipam a Força Aérea Brasileira como resultado de um acordo assinado em 27 de março de 1981 entre os governos brasileiro e italiano, com a participação da Embraer, que na época era uma empresa estatal.
O primeiro protótipo voou em 15 de maio de 1984 e, durante o quinto vôo, caiu, matando o piloto. A produção em série foi iniciada na metade de 1986, com os primeiros exemplares entregues à Força Aérea Italiana e à Força Aérea Brasileira em 1989. Desde então, cerca de 200 AMXs foram construídos.
Em 1999, os esquadrões italianos de AMX realizaram 252 missões de combate sobre o Kosovo, como parte da operação das Forças Aliadas, sem nenhuma aeronave perdida.
Problemas
Como sócio minoritário no projeto, o Brasil teve problemas na assistência técnica e nos custos de reparos desses aviões de combate, mas adotou soluções tecnológicas que agora dispensam a dependência de fornecedores externos.
As aeronaves modernizadas receberão o nome de A-1M. Para esse novo empreendimento, a Força Aérea Brasileira recorreu ao apoio da empresa israelense Elbit, com sede em Haifa.
O empréstimo aprovado pela CAE corresponde a 85% do valor do projeto, de US$ 187,43 milhões. O Tesouro Nacional vai desembolsar US$ 20,46 milhões, referentes aos restantes 15%.

fonte: 
Djalba Lima / Agência Senado

domingo, 5 de junho de 2011

Do espaço para Rio Preto NOITE DE AUTÓGRAFOS



Primeiro astronauta brasileiro a ir para o espaço, Marcos Pontes aterrissa em Rio Preto segunda-feira para uma noite de autógrafos de seus dois livros


Primeiro brasileiro a viajar para o espaço, o astronauta Marcos Pontes faz nesta segunda-feira (6), às 19h, seu terceiro pouso em Rio Preto para uma noite de autógrafos de seus dois livros: “É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade” e “Missão Cumprida”. O evento será na livraria Empório Cultural, no Riopreto Shopping Center.
No trabalho batizado de “Missão Centenário”, o astronauta, nascido em Bauru, entrou para a história do país.  Em 29 de março de 2006, Marcos Pontes, a bordo da espaçonave russa Soyuz TMA-8, como tripulante da missão definida e criada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), decolou do Centro de Lançamento de Baikonur, no Cazaquistão, rumo ao espaço e à Estação Espacial Internacional. O regresso a Terra ocorreu com um pouso no deserto do Cazaquistão, no dia 9 de abril de 2006.
Na bagagem para o espaço, oito experimentos, sendo quatro científicos, dois tecnológicos e dois educativos escolhidos pela Academia Brasileira de Ciências e desenvolvidos por cientistas brasileiros.
Depois da viagem espacial, Pontes sonha em retornar ao espaço e acredita em extraterrestres. Formado em tecnologia aeronáutica pela Academia da Força Aérea, em Pirassununga, o astronauta bateu um papo com o BOM DIA. Confira:
BOM DIA: Você acha que vai demorar para outro brasileiro fazer o que você fez?
Pontes: Infelizmente, sim. O foco do Programa Espacial Brasileiro está em  outros tipos de projeto, como os satélites chineses. Talvez tenhamos  alguma pessoa nascida no Brasil, mas que tenha atualmente cidadania de  outro país, americana por exemplo, que vá ao espaço por meio de uma  missão americana. Isso é possível, mas para mim, não é válido como  missão brasileira. O que eu gostaria mesmo é um segundo astronauta, com cidadania única brasileira, levando apenas a bandeira do Brasil em uma missão planejada e executada segundo interesses do nosso país, apenas.


Astronauta brasileiro Marcos Pontes foi também o primeiro sul-americano
a viajar ao espaço: segunda-feira, em Rio Preto. (Foto: Divulgação)
Depois de conhecer o espaço, como é viajar pela Terra? Adoro conhecer lugares e pessoas. Temos um  planeta maravilhoso, que precisamos preservar para as futuras gerações. Falo disso no meu livro "É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade."
O que você abdicou para chegar até o espaço? Valeu a pena?
Realizar a primeira missão espacial brasileira exigiu muito estudo, trabalho, persistência e sacrifícios pessoais. Nada "cai do céu". Tive que estudar muito e trabalhar quando a maioria dos meus amigos estava se divertindo; tive que fazer muito mais do que todos os outros astronautas para evitar que o Brasil fosse expulso da cooperação internacional; tive que sacrificar o convívio com a família e quase perdi meu casamento; tive que sacrificar minha carreira militar (fui "dispensado" da FAB) para poder continuar na carreira de astronauta  que tenho hoje (astronauta é carreira civil); entre outras coisas. Tudo isso, e muito mais, fatos e políticas que nunca foram revelados, estão narrados com detalhes no meu livro "Missão Cumprida. A História Completa da Primeira Missão Espacial Brasileira". Se valeu a pena? Talvez.
Quanto tempo demorará até conhecermos outros planetas?
Acredito que em 30 anos chegaremos a Marte.
Livros
‘É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade’
Esta obra traz um método eficaz para realização de metas pessoais e profissionais, conjugando a objetividade da metodologia de gerenciamento de projetos com a motivação das técnicas de coaching. Editora: Chris McHilliard, 368 páginas / Preço: R$ 49,90.
Missão Cumprida. A História Completa da Primeira Missão Espacial Brasileira’
É o registro escrito de um momento marcante da história do Brasil. Você conhecerá todos os eventos que se desenvolveram nos bastidores da primeira missão espacial brasileira: a política e os obstáculos antes do voo,  os momentos de perigo, as curiosidades e a emoção de ver a Terra do espaço. Editora: Chris McHilliard, 560 páginas  / Preço:
 R$ 50.

Em celebração à história de coragem, Caldeirão do Huck ressalta 70 anos da FAB




Foi Alan, de 12 anos, quem avisou os policiais sobre o ataque à escola em Realengo, no Rio de Janeiro, em abril. Ele rejeita o título de herói, mas confidenciou que sonha em ser piloto militar. Sob o estímulo da incrível história de coragem do menino, o apresentador da Rede Globo, Luciano Huck, o convidou a participar de uma simulação de interceptação aérea. Ambos voaram. Neste sábado, dia 4, o quadro foi ao ar. Huck aproveitou para ressaltar que a FAB completa 70 anos e também o profissionalismo dos militares. A ocasião transformou-se em uma verdadeira celebração à coragem dentro de ambientes de planejamento, decolagens, pousos e sonhos.

Assista aqui a bastidores da gravação do Caldeirão do Huck
Alan e Huck visitaram o Instituto de Medicina Aeronespacial, onde viram como é feita a preparação para um voo em aeronave de combate. O apresentador conheceu como é feita a ejeção em caso de alguma emergência. Em seguida, foram para a Base Aérea de Anápolis, onde fica sediado o Primeiro Grupo de Defesa Aérea. Luciano Huck voou em uma aeronave Mirage F-2000. O garoto esteve em uma aeronave de transporte que, na simulação, foi interceptada.

Após o pouso, Huck falou da emoção de voar em um caça. “Foi como imaginei”. Alan, embora tímido, manteve o sorriso e sonho de um dia voltar a usar o macacão de voo.

Fonte: Agência Força Aérea



http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7310

sábado, 4 de junho de 2011

Luciano Huck realiza sonho de sobrevivente do massacre de escola carioca

Luciano Huck realiza o sonho do estudante Alan Mendes da Silvia, um dos sobreviventes do massacre em uma escola em Realengo - após levar três tiros ele conseguiu avisar à polícia sobre a presença do assassino, no Rio de Janeiro, no Caldeirão do Huck deste sábado (4).

O apresentador e o jovem participam de uma missão simulada de voo nas instalações da Força Aérea Brasileira.
Ainda na matéria, Alan que contou durante uma entrevista na época da tragédia que tinha sonho de ser piloto da Aeronáutica, conhece o caça brasileiro Mirage 2000, modelo usado para proteger o nosso espaço aéreo.
Neste ano, a FAB completa 70 anos de existência.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Câmara aprova nome de militar da FAB para rodovia em Natal


Luiz Cruvinel
Felipe Maia
Maia: tenente implementou reformas dignas de reconhecimento.
A Câmara aprovou na terça-feira (31) o Projeto de Lei 6587/09, do Senado, que denomina Rodovia Tenente-Brigadeiro Murillo Santos o trecho rodoviário compreendido entre a Base Aérea de Natal, a partir da entrada junto ao Aeroporto Salgado Filho (RN), e o entroncamento com a BR-101.
A proposta foi aprovada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e segue para sanção presidencial. O relator da proposta, deputado Felipe Maia (DEM-RN), apresentou parecer favorável.
O relator explicou que o tenente-brigadeiro Murillo Santos chegou a Natal no início da década de 80 para comandar o Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (Catre), organização militar dedicada ao aprimoramento da capacidade operacional dos pilotos da Força Aérea Brasileira. “Uma vez em terras potiguares, implementou profundas e duradouras reformas, dignas de reconhecimento”, destacou. O militar morreu em 2002.